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JP Simões
JP Simões é um dos génios incontestados da moderna música portuguesa, um letrista, compositor e cantor cuja carreira há muito que reúne o consenso da crítica.
Roma, o seu trabalho mais recente, editado em Maio passado, foi alvo dos mais rasgados elogios por parte da imprensa. Valter Hugo Mãe, a propósito deste registo mais recente, descreveu JP Simões como um James Bond sem tretas. Um homem sem truques, que na música deu primeiro nas vistas como parte dos grandes Belle Chase Hotel antes de procurar novos terrenos com o Quinteto Tati e assumir o seu nome para uma pujante carreira a solo que tem procurado inspiração no Brasil, mas que agora sonha mais longe: com Vera Cruz, claro, mas também com a Europa continental, com a África quente e com o que mais ditar a imaginação.
Para isso, JP Simões preparou um espectáculo de luxo, onde a imagem se une a um elenco de músicos absolutamente notável. Em palco há uma mini-orquestra que inclui Luanda Cozetti na voz, Tomás Pimentel no piano e trompete e José Salgueiro na bateria, para citar apenas alguns dos elementos do octeto que acompanha JP Simões que em palco dobra a voz com o seu violão. Luís Lázaro assina a vídeo art que adorna as canções, dando outra dimensão ao concerto.
JP Simões está presente ao lado de Márcia no hit improvável "A Pele Que Há Em Mim" e é um dos nomes mais elogiados das gerações mais recentes da música portuguesa. Agora sobe ao palco com uma ambiciosa banda para apresentar Roma, que muitos acreditam ser o mais conseguido dos seus trabalhos a solo. Um concerto para a história? Certamente um concerto cheio de histórias. A não perder.
FICHA ARTÍSTICA:
JP Simões: Voz e Violão
Luanda Cozetti: Voz
Norton Daiello: Baixo e Contrabaixo
Tomás Pimentel: Piano, Trompete e Fliscorne
Gabriel Godói: Violão de sete cordas e Guitarra Eléctrica
Ruca Rebordão: Percussões
José Salgueiro: Bateria
Tércio Borges: Cavaquinho
Jorge Reis: Saxofone Alto e Soprano
Luís Lázaro: Video Art
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