O festival

MISTY FEST
4ª Edição
1 a 18 de Novembro 2013

 A MELHOR MÚSICA NAS MELHORES SALAS

O Misty Fest assinala em 2013 a sua 4ª edição e uma vez mais continua a crescer: haverá mais espetáculos, mais palcos e mais cidades na rota que conduz à melhor música nas melhores salas, onde as palavras mais significantes de alguns dos melhores songwriters da atualidade se podem apreciar no conforto de um lugar sentado, algo impossível de obter nos muitos festivais que povoam o nosso verão.

O Misty nasceu em Sintra em 2010 e nas duas primeiras edições estabeleceu a reputação de festival com características marcantemente diferentes, com uma aposta clara nalguns campos menos explorados por outros festivais, como são os casos dos mais notáveis singer-songwriters da atualidade ou de música oriunda do universo da lusofonia. Na edição de 2012, o Misty cresceu para lá das fronteiras de Sintra, encontrando em Lisboa o seu novo centro, mas estendendo a sua programação até ao Porto. A expansão geográfica não comprometeu, no entanto, a visão artística de um festival que continuou a proclamar a diferença e a conquistar dessa forma os favores e os aplausos do público e da crítica. 2013 mantém essa curva ascendente: o Misty volta a expandir-se e agora além de Lisboa e Porto, a sua ambiciosa programação contempla ainda um novo polo de concertos em Coimbra e extensões a Vila do Conde e Espinho.

O Centro Cultural de Belém, que em 2012 se assumiu como ponto central no mapa Misty, continua a ser a base principal deste festival, recebendo cada um dos seus auditórios quatro espetáculos. Trata-se de espaços com condições perfeitas para se apreciar música, algo que tem sido apanágio do Misty desde a primeira hora. Ainda em Lisboa, a presença do Misty será sentida no São Jorge, cujas fantásticas salas receberão 6 espetáculos, e na sala TMN, para onde fica reservada nova incursão deste festival - que também é da palavra – pelo hip hop. O Porto este ano vê a programação do Misty crescer para 5 espetáculos, todos na Casa da Música, outro dos espaços de referência para concertos ao vivo no nosso país, enquanto Coimbra surge pela primeira vez no mapa com 3 eventos que terão lugar no Auditório do Conservatório. Vila do Conde e Espinho recebem os dois últimos espetáculos da série de 25 que este ano o Misty contabiliza. As salas escolhidas são o Teatro Municipal  , em Vila do Conde, e o Auditório da Academia de Musica , em Espinho, dois espaços privilegiados para espetáculos que o Misty agora conta igualmente no seu trajeto.

A ambição do Misty não é, no entanto, meramente geográfica: em 2013 o cartaz deste festival será suficientemente vasto para acolher o hip hop dos Dealema, os variados sons de aplaudidos cantautores como Lloyd Cole, JP Simões, Samuel Úria, Walter Lobo, Dom La Lena ou Flak, pop-rock de diversas sensibilidades que irá dos portugueses Cindy Cat aos norte-americanos Spain, a música com sabor africano de Waldemar Bastos, sons da raiz da identidade portuguesa com os Danças Ocultas, Deolinda e Gaiteiros de Lisboa e muito mais.

Para lá da variedade estética, há ainda que sublinhar que a programação contempla estreias absolutas em Portugal – casos dos espetáculos de Sophie Hunger e de Scott Matthew;  uma noite desenhada de raiz para o Misty – onde um conjunto inédito de vozes femininas de referência da música nacional prestará homenagem a Joni Mitchell; e até uma ambiciosa apresentação com a Orquestra Gulbenkian que secundará Waldemar Bastos numa viagem musical inédita no nosso país.

Tal como em 2012, a homenagem de Peter Hook aos Joy Division se revelou um dos pontos altos do Misty, também em 2013 voltamos a olhar para o passado mais relevante da música popular, com Ian McCulloch a prestar uma homenagem ao reportório nunca por demais celebrado dos Echo & The Bunnymen. O Misty sabe, no entanto, olhar igualmente para o presente imediato: artistas tão distintos como Blasted Mechanism, Cindy Cat, Cati Freitas, Lloyd Cole e Spain apresentarão novos trabalhos no âmbito do Misty.

2013 é por isso mesmo um ano chave para o Misty Fest, que volta a apresentar a melhor música nas melhores salas, em espetáculos que vincam uma vocação muito particular: a de procurar aliar sempre a qualidade das propostas musicais às condições ideais para a sua total fruição.