“ O mais recente responde pelo nome de Patricia Bastos, verdadeiro património de Amapá, a voz que se revela no espantoso álbum Zulusa que foi recentemente distinguido no 25º Prémio da Música Brasileira onde arrecadou o galardão reservado para Melhor Álbum Regional…”

O Brasil é um país imenso, um universo feito de sons e música, terreno fértil de talentos, espaço privilegiado para se descobrirem tesouros. O mais recente responde pelo nome de Patricia Bastos, verdadeiro património de Amapá, a voz que se revela no espantoso álbum Zulusa que foi recentemente distinguido no 25º Prémio da Música Brasileira onde arrecadou o galardão reservado para Melhor Álbum Regional. Mais troféus se sucederam, vincando bem a importância de Zulusa e o talento singular de Patrícia Bastos que já conta com cinco títulos na sua discografia pessoal.

Explica Patrícia Bastos: “Zulusa significa a junção de zulus e lusitanos, que somado ao índio, é a origem ancestral e também a essência do povo amapaense”. Neste álbum, o Brasil mistura-se com África e o presente com a história, cruzando-se batuque, o marabaixo, o cacicó e o zoulk com guitarrada, embolada, cúmbia e fado. O que lhe dá um sabor distinto e profundamente original.

Produzido por Dante Ozzetti e Du Moreira entre São Paulo e Macapá, Zulusa finca os pés em Amapá, mas estende braços, cabeça e ancas bem para lá desse recanto regional, afirmando a condição universal da música, ambição plenamente realizada nos arranjos originais que dão à música de Patrícia o fôlego do que é único e diferente. Uma revelação, sem dúvida, pronta para conquistar o mundo.