Bio.
Dom La Nena

“Dom é exemplo raro das contradições que carregamos. Uma menina doce de rosto franco e olhos determinados, que compõe com frescor germinal as canções que ainda queremos ouvir, canções sobre os sentimentos que nos são tão verdadeiros que às vezes escapam despercebidos entre as luzes e presenças de apelo mais cintilante”

O Misty Fest tem sido palco de espectáculos absolutamente extraordinários por ser capaz de proporcionar aos artistas a rara possibilidade de oferecerem ao público espectáculos de uma maior proximidade e intimidade. E esse será certamente um ambiente que servirá na perfeição a apresentação de Dom La Nena, artista brasileira que tem merecido os mais rasgados elogios e que o público português bem conhece, até por causa da sua estreita colaboração em palco com o grupo Danças Ocultas em ocasiões anteriores. Desta vez, porém, há uma novidade a considerar: a do seu mais recente álbum Soyo que será estreado precisamente no âmbito do Misty.

Os elogios não têm parado de distinguir a voz, a música, a postura e o trabalho de Dom La Nena. Soyo levou o conceituado New Yorker a escrever que todas as suas canções “soam sagradas”. O disco conta com produção do grande Marcelo Camelo, ele mesmo um artista de méritos mais do que reconhecidos em Portugal, e o cantor e compositor só tem palavras lindas para falar de Dom La Nena: “Dom é exemplo raro das contradições que carregamos. Uma menina doce de rosto franco e olhos determinados, que compõe com frescor germinal as canções que ainda queremos ouvir, canções sobre os sentimentos que nos são tão verdadeiros que às vezes escapam despercebidos entre as luzes e presenças de apelo mais cintilante”.

Dom la Nena, que também é violoncelista, tocou nas bandas de Jane Birkin e Jeanne Moreau, cantou com uma das mais apreciadas artistas do pop alternativo francês, Camille. A experiência adquirida em grandes palcos, como o do Festival de Jazz de Montreux, foi toda usada em Soyo, um disco trabalhado em Lisboa, com Marcelo Camelo que nos afiança que a sua música “tem carnaval e tem silêncio” e um “cello delicioso”. Ingredientes que certamente agradarão ao exigente público do Misty Fest.