“Em todas estas condições – actriz no teatro e cinema, realizadora, cantora – Maria conseguiu obter os favores do público e da crítica e coleccionar importantes distinções, entre Globos de Ouro ou a Coppa Volpi do Festival de Veneza….”

Maria de Medeiros é uma mulher de muitos rostos, como o são todas as atrizes, mas de uma só voz, inconfundível, misto de inocência e sensualidade. É esta a voz que a tem permitido afirmar-se também como cantora, afinal de contas uma outra forma de agarrar os palcos e contar histórias às pessoas. Como cantora, Maria de Medeiros editou já três álbuns – A Little More Blue, Penínsulas e Continentes e ainda Pássaros Eternos – numa discografia iniciada em 2007 e que conta ainda com colaborações em trabalhos de outros autores, como o celebrado Femina de Legendary Tigerman.

Foi no teatro que Maria de Medeiros começou a cantar e nesta sua actividade artística “paralela” não tem parado de viajar por todo o mundo, recolhendo aplausos em muitos países, do Brasil a Angola, dos Estados Unidos a Espanha, Itália e, claro, França, país onde estudou e primeiramente se afirmou como actriz. Agora, Maria regressa a Portugal para apresentar novo trabalho que prossegue no seu muito particular caminho musical, entre chansons e bossas, tangos e jazz, pop e algo mais com toques de África.

Depois de chegar a França para estudar aos 18 anos, Maria de Medeiros construiu um invejável currículo académico, tendo estudado nas melhores escolas com os melhores tutores. Começou por se afirmar no teatro, mas fez muito cinema, em França, em Portugal e até em Hollywood, onde foi estrela em filmes como Pulp Fiction de Quentin Tarantino ou Henry & June de Philip Kaufman. Mas além de brilhar em frente das câmaras, Maria de Medeiros afirmou também a sua visão pessoal em filmes de que assinou a realização, como o importante Capitães de Abril.

Em todas estas condições – actriz no teatro e cinema, realizadora, cantora – Maria conseguiu obter os favores do público e da crítica e coleccionar importantes distinções, entre Globos de Ouro ou a Coppa Volpi do Festival de Veneza.Agora volta a pisar os palcos, de microfone em frente, com músicos de excelência a ajudarem-na a cantar outras histórias.